Seguidores

segunda-feira, 2 de abril de 2012

As Superbactérias



No semestre passado, fizemos um trabalho em classe muito interessante sobre a ação dos antibióticos no organismo. Discutimos sua eficácia desse fármaco e as causas que levam à sua ineficácia.



Staphylococus aureus é uma das bactérias mais comuns na prática clínica, uma vez que costuma colonizar a pele de até 15% dos seres humanos. Encontra-se  frequentemente em ambientes salinos.

           O que são super-bactérias?
Uma superbactéria é caracterizada tanto por apresentar resistência a antibióticos como por ser capaz de transferir esta capacidade a bactérias vizinhas, ou seja, passar seus genes para os descendentes. . Mutações genéticas ao acaso no DNA das bactérias podem conferir resistência a alguns antibióticos.

Quando uma bactéria apresenta um gene de resistência, ela sobrevive ao ataque dos antibióticos destruindo-os ou inativando-os. 
Este gene de resistência pode ser:

1.     Compartilhado com outras bactérias vizinhas por meio de infecção viral

2.     Também pode haver reciclagem do material genético de bactérias mortas, onde bactérias não resistentes se alimentam dos restos mortais de bactérias resistentes, incorporando o gene de resistência em seu material genético.

3.     Outra forma é a partir da transferência direta de material genético de uma bactéria resistente para uma não resistente como mecanismo de reprodução sexuada. 


Os antibióticos - que são armas eficazes de defesa quando bem indicadas - vêm sendo usados indiscriminadamente (incluindo a automedicação)aumentado a resistência bacteriana.

Há também um comportamento social de se deixar de tomar o remédio assim que os sintomas da enfermidade desaparecem, sem considerar o tempo prescrito pelo médico. A melhora sintomática de qualquer doença não é certeza de cura. No caso das infecções, a bactéria pode ainda estar lá, mas em quantidade insuficiente (por estar sendo atacada pelo remédio) para causar algum sinal visível.

Quando o uso da droga é interrompido, a cepa que restou é a mais resistente (a lei é: as mais fortes sobrevivem por mais tempo). Ela pode se multiplicar, causando problemas maiores, ou seja, piorando o quadro de saúde anterior.

Quando a pressão osmótica aumenta muito, ou seja quando a concentração de água aumenta muito na célula, ocorre a lise celular, ou seja, o rebentamento da célula devido à osmose. A lise significava a morte das bactérias, e no caso, das bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus) crescidas na placa.

Todos os antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) interferem na síntese de parede celular bacteriana.


Em nossas pesquisas, encontramos um vídeo que mostra o que acontece com 
bactérias submetidas a tratamento com penicilina e inoculadas em meios líquidos. As células aumentam de tamanho, mas não continuam a se dividir. As paredes celulares dessas bactérias são danificadas e, após algum tempo, a pressão interna é grande o bastante para provocar a lise (explosão) da célula. 



Veja o vídeo:


       








Crédito: Grupo de trabalho IA1 - UAM
http://cienciabarsanulfo.forumtupi.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ajude a que esse espaço seja um local interessante para idéias produtivas. Se a sua crítica, observação ou seu comentário forem construtivos, terei todo o prazer em compartilhá-lo.